Existem tratamentos experimentais ao redor do mundo que
dizem curar doenças que a medicina de hoje ainda não alcançou, no Brasil, este
tipo de tratamento é pouco estudado e quando é pesquisado não é permitido o uso
frequente.
Em 2011, fui convidada por um casal de brasileiros a viajar
até Pequim e ajuda-los na tradução do tratamento de células tronco que a filha
deles estaria recebendo. Até então, eu pouco conhecia sobre este tipo de
tratamento e muito menos sabia se realmente funcionava.
Os médicos primeiro
explicaram de onde as células são “extraídas”, garantiram que a “origem” é
segura e só são utilizadas células doadas.
O tratamento era simples: remédios na veia diariamente e uma
vez por semana, o paciente era levado para uma sala reservada, e as células
eram aplicadas na coluna.
As células-tronco de embriões têm a capacidade de se transformar em outros tecidos do corpo, como ossos, nervos, músculos e sangue. Logo, pode curar quase qualquer coisa.
No hospital onde fiquei 3 semanas, fiz amizade com vários
médicos e enfermeiras, eles me contavam muitas coisas. Descobri que existiam
autistas fazendo o tratamento e que realmente dava resultado, travavam também pessoas
com problemas neurológicos, crianças com deficiências dentre outros.
Como o tratamento era caro (para os padrões chineses),
embora bem mais barato que nos EUA e Alemanha, só haviam pacientes
estrangeiros. O Hospital era de alto padrão, tecnologia de primeiro mundo,
médicos e enfermeiras disponíveis a qualquer momento para os pacientes. Até eu,
que era só a tradutora, fui recepcionada no aeroporto por um motorista do
hospital.
O tratamento da garota durou 5 semanas e mais de 20 mil
dólares, ela voltou para o Brasil com uma melhora significante.
Perguntei para o casal como eles ficaram sabendo do
tratamento e do hospital, eles tinham visto uma reportagem no fantástico.
Enquanto muitas coisas no Brasil ainda são sonho ou
esperança para o futuro, na China, já está acontecendo e salvando vidas.
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